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A que somos chamados?

Queridos e amados irmãos, como ando um pouco sem tempo de escrever coisas minhas que elevem e glorifiquem o nome de Jesus – e Ele merece sempre o nosso melhor – , portanto não posso escrever qualquer coisa, deixo aqui um texto maravilhoso de Martin Luther King. Creio que após a leitura seremos obrigados a refletir profundamente sobre o chamamento de Deus em nossas vidas.




Deus deu a cada ser humano, normalmente constituído, certas possibilidades de realizar qualquer coisa em sua vida. Logicamente alguns foram melhor aquinhoados que outros, mas Deus não deixou ninguém sem talento. Cada um de nós traz em si guardadas no mais íntimo, forças criadoras. E nós temos o dever de descobri-las e utilizá-las.

Quando alguém descobrir porque foi criado, deve fazer todo o possível para realizar ao máximo o plano do Criador, segundo suas próprias possibilidades.

Se tua missão for a de varredor de rua, deves varrer as ruas com o mesmo espírito que Michelangelo pintou suas telas, como Beethoven compôs suas sinfonias, com que Shakespeare escreveu dramas. Deves varrer a rua de tal maneira, com tal perfeição, que cada passante possa dizer: “aqui trabalhou um varredor esforçado; cumpriu muito bem o seu dever”!

É um pouco isso que disse o poeta Douglas Mallock quando escreveu: “Se não podes ser uma árvores sobre a colina, sejas um graveto no vale; mas sejas o melhor graveto nas léguas em derredor. Se não podes ser uma estrada, sejas uma vereda; se não podes ser o sol, sejas uma estrela”.

O valor não se mede pelas dimensões. Sejas o que fores, mas sejas isto profundamente.

Martin Luther King

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O significado do Arrependimento

Mateus 4:17: “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”,

Desde a mais tenra idade é ensinado às crianças um série de regrinhas divididas em dois grupos: o que é certo e o que é errado. Com a maturidade essas regras transformam-se em deveres que deverão ser cumpridos se quisermos viver de forma harmoniosa.

Geralmente tais deveres são impostos pela sociedade e variam de acordo com o grupo social ao qual se está inserido e, até mesmo, conforme os costumes culturais de determinada sociedade e/ou grupo. Desse modo o município cria uma série de deveres que devem ser observados por seus munícipes, o país, a escola, as empresas, entidades sociais e, até mesmo a igreja (aqui no sentido de organização), criam e fixam normas que todos, sem exceção, devem obedecer.

O versículo que introduz esse texto traz em si uma mensagem bem clara: para que sejamos inseridos no reino dos céus que se aproxima, Jesus impõe-nos um dever, uma norma: o arrependimento. Entretanto como uma pessoa pode arrepender-se se não souber o que significa arrependimento?

Essa questão é bem mais séria do que possa parecer. Dizer: “Estou arrependido” só tem realmente um sentido real se aquele que profere tal afirmação tiver plena consciência do que seja arrependimento. É comum, por exemplo, uma pessoa afirmar que está arrependido de ter feito determinada coisa, para logo em seguida cair no mesmo erro. A questão, portanto, é: todo homem deve arrepender-se dos seus pecados, mas isso de fato só ocorre quando é possível distinguir com clareza três pontos cruciais.

1º Arrependimento significa mudança de opinião em relação ao pecado

Em Jó 42:3-6, Jó confessa ter falado de coisas das quais não entendia e só depois veio perceber quão maravilhosas eram. Mas ao confessar sua ignorância, ele propõe mudar sua opinião. Ou seja, assim como Jó, nós também emitimos pensamentos, rotulamos e julgamos os desígnios do Pai sem conhecimento de causa e ao agirmos assim estamos podo em cheque a sabedoria e o amor de Deus. Deus não tem nenhuma obrigação de nos dar explicação para cada um de seus atos. Aceitação é uma questão de fé e confiança.

2º Arrependimento significa mudança de sentimento em relação pecado

Isso está bem claro em II Coríntios 7: 9-10. É comum o sentimento nosso em relação ao pecado ser apenas de indiferença. Em sendo assim, o fato de pecarmos, não vai alterar nossa vida. Porém, se somos pessoas transformadas pelo amor de Cristo duas coisas estão presentes em nossa mente: a perfeição e a santidade de Deus que, de forma alguma, combina com a imperfeição e o pecado do homem. Quando os coríntios foram repreendidos por Paulo, abateu-se sobre eles uma grande tristeza. Por quê? Pela constatação de que a indiferença deles em relação ao pecado, não condizia com a aceitação que eles tinham feito de que Jesus dirigisse suas vidas. Portanto, era necessário uma mudança de sentimento para que houvesse um verdadeiro arrependimento.

3º Arrependimento significa mudança de vontade com relação ao pecado

Na passagem descrita em Mateus 21:28-29, dois rapazes ao receberem do pai a ordem de irem trabalhar na vinha reagiram de forma diferente: O primeiro disse que não ia e acabou voltando atrás, cumprindo a ordem do pai. Em contrapartida, o segundo disse que ia e não foi. Ao voltar atrás em sua decisão, o primeiro filho mudou sua vontade. Talvez porque tenha refletido e chegado a conclusão da necessidade de cumprir o que lhe fora ordenado porque assim seria melhor, mais vantajoso para ele.

Portanto, só há de fato um verdadeiro arrependimento quando este vem acompanhado de três coisas: mudança de opinião, mudança e de sentimento e mudança de vontade. Reflitamos, pois, sobre isso no fundo de nossos corações para que possamos buscar cada vez mais a presença de Deus em nossas vidas.

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A Oração


Em Lucas 11:1 o apóstolo faz um pedido: "Ensina-nos a orar". Sabemos que Deus dá uma infinidade de dons aos seus filhos. Alguns são agraciados com linda voz e louvam ao Senhor através do canto, outros recebem o dom da pregação da evangelização, alguns o dom da cura pela imposição das mãos.
Entretanto a oração não é um dom especial de um grupo de escolhidos. Todos devemos orar. Considero que a oração é como um bálsamo que suaviza nossas angústias e dores, fortalece o espírito, aumenta a nossa fé e nos coloca em sintonia direta com o Criador. A oração é música que sobe da Terra e chega até Deus como música.
Oração é poder e tenho prova disso em minha vida. Quando numa determinada ocasião surgiu-me em uma das mãos um caroço, fui ao médico e ele me falou que era um caso cirúrgico, porém como a mão possui uma infinidades de artérias e ligamentos, havia o risco de perder o movimento. Essa possibilidade era terrível para mim, uma vez que como sou portadora de paralisia infantil, braços e mãos agem substitutos dos movimentos que perdi nas pernas.
Conversando com o Pastor de minha igreja, pedi a ele um pouco de óleo ungido e comecei a passar no local onde havia a protuberância dolorida. Esfregava o óleo e orava, pedindo a Jesus que tivesse misericórdia de mim. Menos de uma semana depois o caroço havia desaparecido! Isso aconteceu há mais de 15 anos e minha mão ainda hoje permanece linda e maravilhosa pela graça do Pai.
Lembrando-me deste fato e folheando um antigo livro meu, Manual da Escola de Oração, resolvi contar essa experiência e reproduzir aqui como gastar uma hora em Oração.






(Clique na imagem)


"Se não puder gastar 5 minutos com cada item, gaste 1 ou 2 ou 3 e em vez de 60, o total será de 12, 24 ou 36 minutos de oração diária" (EASTMAN, OLIVEIRA, 1987 p.7)

Endereço da imagem:

http://nusaoliveira.blogspot.com/2008/05/aprenda-gastar-1-hora-em-orao.html

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Ainda sobre Isaías


Citando Isaías

Com exceção dos Salmos, o livro de Isaías é o mais citado no Novo Testamento – cerca de 50 vezes. Os estudiosos normalmente o chamam de o Quinto Evangelho, porque, como coloca o tradutor das primeiras bíblias, Jerônimo, Isaías narra a vida do Messias de forma tão vívida que ele parece estar “contando a história do que já aconteceu ao invés do que ainda está para acontecer“.

Todos os quatro evangelistas citam Isaías 40:3 fazendo referência a João Batista, como uma voz gritando nas trevas, “prepare o caminho do Senhor”. Mateus vê com muita clareza uma referência do nascimento de Jesus em Isaías 7:14: “Eis uma virgem conceberá e dará à luz um filho e apelidá-lo-ão pelo nome Emanuel, que quer dizer, Deus conosco” (Mt 1:23). Uma revelação ainda mais forte de Jesus – citada ao longo de todos os evangelhos – encontra-se nas passagens do “servo sofredor” de Isaías, escritas como se o profeta tivesse testemunhado a crucificação.

Jesus também se viu no livro de Isaías. Uma vez estando na sinagoga de Nazaré, ele leu alto a passagem de Isaías 60:12 sobre um espírito que vem trazer boas notícias aos pobres, curar os cegos e libertar os oprimidos. “Hoje se cumpriu esta Escritura nos vossos ouvidos“ (Lc 4-:21), disse ele a uma platéia estupefata.

Trecho retirado do livro Guia Completo da Bíblia (Seleções do Reader’s Digest), p. 202.

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Lábios Purificados


Depois de ter passado uns dias sem ler a Bíblia, resolvi fazê-lo e sem nenhum motivo aparente – mas com certeza movida pela mão de Deus –, abri no livro do profeta Isaías e iniciei minha leitura.

Ao chegar ao capítulo seis que fala da consagração de Isaías como profeta, chamou-me atenção o fato de que, embora Isaías desejasse ser o propagador da palavra de Deus junto aos homens na Terra, ao se deparar com a grandiosidade do Pai cercado por serafins, ele teme, apavora-se e reconhece sua pequenez. Não era digno de tamanha obra. No entanto, ao ter seus lábios purificados mediante o toque de uma brasa trazida por um dos anjos, ele aceita a monumental tarefa e com alegria clama: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

Meditei muito sobre esse trecho e ocorreu-me que muitos são aqueles que saem por aí a propagar o evangelho do Senhor, exortando, advertindo e, algumas vezes até recitando versículos contendo promessas e/ou ameaças, mas não conseguem obter o resultado esperado. Procuram a razão para isso no coração endurecido das pessoas, na falta de fé, no desinteresse pelas coisas santas e mais uma série de outras coisas.

Entretanto, após ler a passagem supracitada em Isaías, comecei a pensar e me fiz a seguinte pergunta: será que a razão pra tanto descaso não é também culpa dos anunciadores do evangelho e não só do ouvinte? Será que aqueles que levam a palavra de Deus, reconheceram como o fez o profeta: “Ai de mim que vou perecendo porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo impuro!”? E em reconhecendo isso, pediram ao Senhor purificação e permissão para falar em Seu nome? Vale a pena fazermos uma profunda reflexão dentro de nós para encontrarmos a resposta. E, de todo modo, pedirmos ao Pai que toque nossos lábios com sua brasa e nos purifique. Amém!

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Primeiros Passos

Ultimamente tenho refletido muito acerca do amor e da misericórdia divina. Sempre digo que se Deus nos julgasse como nós julgamos nossos semelhantes, não haveria salvação para o ser humano. Esse pensamento meu é muito recorrente.

Talvez por conta disso, há dias atrás, estava pensando no quão pouco tenho feito para propagar o nome e o amor de Jesus e em meio a esse pensamento acabei cochilando. Não sei se foi sonho, a força do meu subconsciente ou se um anjo, mas algo passou assim rápido pela minha cabeça, como uma lufada de vento quando abrimos uma porta: “Faça um blog para Deus”. Acordei decidida a levar adiante esse projeto, afinal sou blogueira, tenho sites de templates, gifs, gosto de mexer com esse tipo de coisa. Por que não servir ao Senhor mediante essa mídia que alcança o mundo todo?

O primeiro passo foi pensar um layout. Queria algo suave, porque eu entendo o amor de Deus, de Jesus Cristo como um bálsamo delicado, suave, que penetra no nosso corpo e na alma e nos deixa em estado de paz absoluta. Depois veio a escolha do nome. Queria alguma coisa que tivesse a ver com flor, jardim, foi então que lembrei do Getsêmani – jardim situado no Monte das Oliveiras – e onde Jesus foi orar com os discípulos na noite anterior a sua crucificação.

Assim nasceu o Rosa do Getsêmani, um espaço para falar da obra de Deus. Quero deixar claro que não estudei teologia nem filosofia, mas gosto de estudar, ler, pesquisar e refletir sobre as coisas que a Bíblia Sagrada revela. O que pretendo é deixar minhas impressões e, oro a Deus, que de alguma forma eu esteja, assim, trabalhando em Sua obra.